segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Reserva Nativa Joinha: área de conservação e berço para pesquisadores no nordeste de Mato Grosso

por Dandara Palmares



A Chácara Joinha, localizada a 500 metros do perímetro urbano no Setor dos Buritis, em Porto Alegre do Norte-MT, pertence à Associação Terra Viva de Agricultura Alternativa e Educação Ambiental (ATV) e, tem sido, palco de estudos de diversos pesquisadores do país.

Jose Nicola, doutorando em Botânica, pelo programa de pós graduação em Botânica, da Universidade de Brasília (UnB), visita região do Baixo Araguaia com a pesquisa intitulada “Atributos funcionais de sementes de espécies lenhosas e filtros abióticos na semeadura direta e suas relações com as mudanças climáticas”.

Seu campo de pesquisa abrange coleta de vegetais e a avaliação da umidade, temperatura e tipo de solo do bioma cerrado, nas 4 regiões brasileiras (Norte de Minas Gerais, sul da Bahia, nordeste de Mato Grosso e oeste de São Paulo). A pesquisa busca relacionar os atributos de sementes (germinação, tamanho etc) com as mudanças climáticas e fatores ambientais com aplicação na restauração do cerrado através da semeadura direta de sementes.

Na chácara Joinha, José Nicola coletou amostras de solo, sementes e colocou um termômetro de solo, para medir a temperatura da terra na região. O termômetro de solo foi fixado no mês de agosto de 2016 e será retirado em fevereiro de 2017.

Valdo da Silva, tesoureiro da associação expõe “Há cerca de 15 anos quando a ATV adquiriu a chácara Joinha, nosso objetivo era ter uma reserva nativa, um campo de experimentos e uma área de pesquisa” E acrescenta: “Recebemos estagiários, professores, doutores e cotidianamente os raizeros da região recorrem ao local para coleta de plantas”.


Com o alto índice de desmatamento na região, devido à chegada da monocultura, a reserva é um acervo de plantas e animais, por isso, é frequentada tanto por pesquisadores como por moradores locais, que buscam frutas, plantas, ou simplesmente uma sombra a beira da estrada. 

Fotos: Arquivo - José Nicola

Reserva Nativa Joinha: área de conservação e berço para pesquisadores no nordeste de Mato Grosso

por Dandara Palmares



A Chácara Joinha, localizada a 500 metros do perímetro urbano no Setor dos Buritis, em Porto Alegre do Norte-MT, pertence à Associação Terra Viva de Agricultura Alternativa e Educação Ambiental (ATV) e, tem sido, palco de estudos de diversos pesquisadores do país.

Jose Nicola, doutorando em Botânica, pelo programa de pós graduação em Botânica, da Universidade de Brasília (UnB), visita região do Baixo Araguaia com a pesquisa intitulada “Atributos funcionais de sementes de espécies lenhosas e filtros abióticos na semeadura direta e suas relações com as mudanças climáticas”.

Seu campo de pesquisa abrange coleta de vegetais e a avaliação da umidade, temperatura e tipo de solo do bioma cerrado, nas 4 regiões brasileiras (Norte de Minas Gerais, sul da Bahia, nordeste de Mato Grosso e oeste de São Paulo). A pesquisa tem como objetivo geral identificar os mecanismos de recuperação do solo, frente às transformações causadas pela interferência humana. No nordeste de mato grosso, em Porto Alegre do Norte – MT, uma das áreas de coleta foi a Reserva Nativa Joinha.

Na chácara Joinha, José Nicola coletou amostras de solo, sementes e colocou um termômetro de solo, para medir a temperatura da terra na região. O termômetro de solo foi fixado no mês de agosto de 2016 e será retirado em fevereiro de 2017.

Valdo da Silva, tesoureiro da associação expõe “Há cerca de 15 anos quando a ATV adquiriu a chácara Joinha, nosso objetivo era ter uma reserva nativa, um campo de experimentos e uma área de pesquisa” E acrescenta: “Recebemos estagiários, professores, doutores e cotidianamente os raizeros da região recorrem ao local para coleta de plantas”.


Com o alto índice de desmatamento na região, devido à chegada da monocultura, a reserva é um acervo de plantas e animais, por isso, é frequentada tanto por pesquisadores como por moradores locais, que buscam frutas, plantas, ou simplesmente uma sombra a beira da estrada. 

Fotos: Arquivo - José Nicola

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Fábrica de rapadura, açúcar mascavo e melado é inaugurada pela Associação Terra Viva de Agricultura Alternativa e Educação Ambiental

por Dandara Morais

Produção de garapa - ensinando a futura geração

A Fábrica derivados de cana-de-açúcar é um projeto desenvolvido pela Associação Terra Viva de Agricultura Alternativa e Educação Ambiental (ATV), cujo objetivo é proporcionar aos pequenos agricultores da região do Baixo Araguaia uma nova alternativa de geração de renda. É um espaço comunitário onde o pequeno agricultor tem a possibilidade de aprender e produzir produtos derivados da cana-de-açúcar.

Valdo da Silva tesoureiro da ATV comenta sobre a construção “O dinheiro era pouco, basicamente ficou no material e sobrou para contratar um pedreiro, então nós mesmos trabalhamos como serventes e, quando vimos já estava pronta à estrutura. A fase de acabamento nós fizemos sozinhos”.  E acrescenta que tem sido uma grande brincadeira e aprendizado “Estou me sentindo menino de novo, aprendendo a fazer melado. Minha memória esta aguçada, me lembro do meu avô fazendo tudo isso lá na roça”.
Caldo de Cana

João Batista Lima, também ajudante nesse processo, foi quem fez as formas para rapadura e conta que a primeira rapadura foi um sucesso “Nós chamamos o Quinca Preto pra ensinar, e deu tudo certo, o Valdo inventou de colocar gergelim, e esta foi a melhor rapadura que eu já comi”.
José Gomes, agente pastoral da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e associado à ATV, idealizador do projeto conseguiu com as Cáritas Brasileira, entidade vinculada a Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), uma doação em dinheiro para construção da Fábrica de derivados de cana-de- açúcar e compra dos equipamentos.

Formas de rapadura e gamela

A Fábrica de derivados da cana-de-açúcar impacta positivamente tanto no aspecto econômico, visto que possibilitará o crescimento da renda e com isso aumenta a permanência na terra, quanto no social, que amplia e fortalece a prática da economia solidaria. Outro fator importante é que o plantio da cana-de-açúcar que será feito de acordo com os princípios da agroecologia, sem uso de produto químicos como prioriza os associados da ATV.


Tem ainda o fortalecimento do aspecto cultural, já que o trabalho é realizado de forma comunitária, estimulando assim, a continuidade da produção local, mantendo a sustentabilidade desta atividade. E os produtos serão comercializados principalmente na merenda escolar da região e em feiras da agricultura familiar.

Fábrica de derivados da cana-de-açúcar



sexta-feira, 13 de maio de 2016

IFMT e instituições parceiras realizam em Confresa a III Semana da Agricultura Familiar

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia- IFMT em parceria com a Prefeitura Municipal de Confresa e demais instituições da região estará promovendo a III Semana da Agricultura Familiar nos dias 18, 19 e 20 de maio de 2016.
O evento que está em sua terceira edição, tem como objetivo a capacitação local dos futuros profissionais das áreas técnicas ligadas a produção no campo e de famílias dos assentados da reforma agrária, cuja perspectiva é beneficiar os assentados da agricultura familiar da região do território Araguaia Xingu, proporcionando treinamento para o uso de tecnologias alternativas que possam ser utilizadas para o desenvolvimento das atividades relacionadas ao setor agropecuário que venha a contribuir com a melhoria da qualidade da produção local.









Fonte: IFMT